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Brachiaria Paiaguás

Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás – CAMPEÃO DE PRODUTIVIDADE NO PERÍODO DA SECA.

  • Descrição da planta e resistência a pragas e doença

O capim Paiaguás é mais uma excelente opção para a diversificação de pastagens em solos de média fertilidade nos Cerrados. Foi selecionada com base na produtividade, vigor, elevado potencial de produção animal no período seco, com alto teor de folhas e bom valor nutritivo.

A grande vantagem da BRS Paiaguás é durante o período seco, quando apresenta maior acúmulo de forragem de melhor valor nutritivo, resultando em maiores ganhos de peso por animal e por área.

Produção de sementes, calagem e adubação.

BRS Paiaguás é semelhante às demais cultivares de B. brizantha, sendo recomendada para uso em solos de fertilidade média. Sua implantação exige saturação por bases (V%) entre 35%-40%. Na fase de manutenção, a reposição de Ca e Mg, por meio de calcário dolomítico, deve ser feita sempre que os teores de cálcio forem inferiores a 1,5 cmol/dm³ e quando de magnésio forem inferiores a 0,5 cmol/dm³.

Essa cultivar mostrou-se bastante responsiva a níveis de Fósforo no solo entre 3 a 5 mg/dm³ (Mehlich-1) em solos com teores de argila entre 35%-60%

Plantio

Em climas com estação chuvosa no verão, como a região Centro-Oeste, pode ser semeada desde meados de outubro até o final de fevereiro, sendo ideal de novembro a dezembro.

Para um bom estabelecimento, em boas condições de plantio, recomenda-se uma taxa de semeadura de 3,5 a 5,0 kg/ha de sementes puras viáveis, a uma profundidade de semeadura de 3 a 6 cm e incorporação com grade niveladora ou plantadeira.

  • Manejo:

Recomendado para as mesmas áreas das B. brizantha.

Os animais devem ser retirados quando o mesmo chegar a 30 cm do solo.

  • Produção:

Sua produção média é estimada em cerca de 8 a 15 toneladas de matéria seca/ha/ano e composição de 9 a 10% de proteína bruta na matéria seca.

  • Alternativas de uso

Recomendado como alternativa de pastagem para época da seca e também para produção de palhada em sistema de Integração Lavoura-Pecuária. Além das mesmas alternativas das cultivares BRS Piatã, Marandu e Xaraés, com grande diferencial no período da seca (estiagem).

  • Pontos Fortes
  • Sistema radicular profundo;
    • Boa adaptação em solos arenosos de média fertilidade;
    • Em avaliação com outras cultivares de Brachairia brizanthamostrou-se, a mais produtiva no período seco.

Altura de entrada e saída para pastejo:

Entrada: 35 cm
Saída: 20 cm